Quinta, 31 de julho de 2003, 09h42
Vaticano lança campanha contra a união homossexual
O Vaticano lançou hoje uma campanha mundial contra a legalização da união de homossexuais e pediu aos políticos católicos de todo o mundo que se pronunciem de forma clara e incisiva contra as leis que favorecem tais uniões. A campanha foi lançada através de um documento oficial, de onze páginas, divulgado hoje com o título Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais e preparado pelo cardeal alemão Jospeh Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
O documento, aprovado em março passado pelo Papa João Paulo II, estabelece que reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimônio "significa não apenas aprovar um comportamento desviado e convertê-lo em modelo para a sociedade atual, como também afetar os valores fundamentais que pertecem ao patrimônio comum da Humanidade". Para o Vaticano, a homossexualidade é um fenômeno moral e social inquietante, que se torna cada vez mais preocupante nos países nos quais já se concedeu ou se tem a intenção de conceder o reconhecimento legal às uniões homossexuais.
As leis que protegem e garantem a união de homossexuais, que em alguns casos também inclui a habilitação para a adoção de filhos, alarma a hierarquia da Igreja católica, que decidiu recordar os políticos católicos para que se pronunciem contra sua adoção. Vários países católicos adotaram leis que regulamentam a união entre homossexuais, entre eles a França e algumas regiões autônomas da Espanha, o que preocupa a hierarquia da Igreja católica.
Em maio passado, o governo da cidade de Buenos Aires aprovou a união civil de gays e lésbicas, o que converteu a Argentina no primeiro país da América Latina a igualar os direitos dos casais homossexuais com os dos heterossexuais. A possibilidade de que no continente mais católico do planeta, com mais de um bilhão de fiéis, sejam introduzidas novas legislações em prol da união civil entre homossexuais é desaprovada pelas autoridades eclesiásticas.
"Não existe qualquer fundamento para assimilar ou estabelecer analogias, sequer remotas, entre as uniões homossexuais e os desígnios de Deus sobre o matrimônio e a família. O matrimônio é santo, enquanto que as relações homossexuais contrastam com a lei moral natural", afirma o texto.
Em janeiro passado, o Vaticano já havia divulgado um documento, preparado também por Ratzinger, intitulado Nota doutrinal sobre certos assuntos que afetam a participação dos católicos na vida pública, no qual anunciava uma série de recomendações aos parlamentares católicos de todo o mundo para que se oponham publicamente a tais leis. No novo documento, as autoridades da Santa Sé recordam que os atos homossexuais são "intrinsicamente desestruturados" e pedem que as pessoas com tendências homossexuais sejam "acolhidas com respeito, compaixão e delicadeza", para evitar toda "discriminação injusta".
O que me deixa completamente bolado com essa noticia é que desde que o mundo existe, o homossexualismo existe. Logo, nao é uma pratica amoral, contra as leis da natureza, bem, gays e lesbicas nao PROCRIAM em seus relacionamentos homossexuais mas porra, é tão comum que os proprios padres tinham relaçoes homo, no passado. Pior, ainda tem, e hoje em dia, com meninos, criancas, e é so olhar as materias dos casos na imprensa.
Nao tenho nada contra catolicos, nao sou gay ou bi, mas respeito eles. Acho que misturar religiao com preconceito nao faz bem pra ninguem e principalmente pra alma. Ja vimos isso no passado.
Deixem as pessoas em paz. E muito melhor que um casal homo mas com uma conduta correta criar uma criança do que um casal hetero e o pai adotivo estuprar a filha adotiva pq esta bebado, ou pq acha ela uma putinha gostosinha.
Antes de ter preconceito contra gays e lesbicas, pense um pouco na vida ao seu redor. O mundo mudou e ninguem merece viver como a 1000 anos atras.